Quando nos deparamos com o termo “impacto ambiental”, automaticamente o associamos a eventos bastante negativos para o meio ambiente, como, por exemplo, um derramamento de óleo no oceano ou um despejo de resíduos contaminantes em rios etc.

Todavia, nem sempre quando falamos em impacto ambiental estamos nos referindo a algum evento de ordem prejudicial ou negativa. Na realidade, para a gestão ambiental o impacto pode ser tanto negativo como positivo.

O termo “impacto ambiental” de acordo com a NBR ISO 14001 – Sistema de Gestão Ambiental – é definido como sendo “qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou em parte, das atividades, produtos ou serviços de uma organização”.

Dessa forma, podemos compreender que nem sempre um impacto ambiental será negativo, tudo depende da forma como o ambiente será modificado.

Exemplo 1:
A construção de obras de revitalização, a construção de novos empreendimentos, a recuperação da mata ciliar de mananciais, dentre outros, são atividades que modificam o ambiente. Todavia a modificação é para um fim positivo, sendo, portanto, um impacto ambiental positivo.

Exemplo 2:
A destinação clandestina, por parte de alguma empresa, de resíduos ou poluentes tóxicos sem o devido tratamento, diretamente no ar ou em um curso d’água, é uma modificação negativa do ambiente, portanto, um impacto ambiental negativo.

A legislação brasileira, por sua vez, determina dois tipos de medidas para fins ambientais: compensatórias ou mitigadoras.

Medida compensatória é quando o impacto ambiental negativo não pode ser minimizado diretamente em sua fonte, necessitando de uma medida para compensar o dano que fora causado.

Medida mitigadora é a adoção de alguma ação que irá minimizar os efeitos dos impactos ambientais negativos, como a utilização de produtos ecologicamente corretos em construções, por exemplo.