© Depositphotos.com / yupiramos A logística reversa deve ser executada de maneira eficiente para evitar o descarte irregular de produtos.
Vivemos um momento único no que diz respeito às questões ambientais, aos conceitos de sustentabilidade e aos avanços e esforços para conscientização da população em torno da minimização da utilização de recursos naturais, de emissão de gases do efeito estufa, etc.
Esse quadro é facilmente perceptível se repararmos, por exemplo, no engajamento que muitas empresas tem feito com relação aos seus produtos, inserindo neles valores ambientalmente corretos e critérios reais de sustentabilidade em toda a sua cadeia produtiva.
De uma forma simples, a logística reversa pode ser entendida como sendo:
– Um diferencial verdadeiramente competitivo das organizações, uma vez que aspectos ligados ao reaproveitamento de materiais, à reciclagem e ao tratamento de resíduos envolvidos no processo produtivo são, agora, fatores determinantes para os consumidores em seu processo de escolha e de compra.
Optar por um produto ou uma empresa que de fato tenha inserido questões e valores ambientais em seus produtos e serviços é uma tendência mundial em termos de consumo.
Assim, a logística reversa tem como objetivo a exposição de que o processo de comercialização não finda no momento da entrega do produto ao seu cliente final.
Muito pelo contrário, a logística reversa cuida dos fluxos de materiais que tem como início os polos de consumo, mas que terminam, fatalmente, em seu ponto de origem.
Obviamente que muitas empresas, cientes de que consumidores estão cada vez mais atentos a essas questões, tentam, por sua vez, “maquiar” uma possível preocupação ambiental em sua cadeia produtiva. Nesse sentido, cabe aos consumidores ficarem cada vez mais atentos aos produtos e serviços que consomem, dando preferência àqueles cuja origem seja, de fato, correta e comprovada.
Ao mesmo tempo, fica claro que as empresas que mais investirem em melhorias em seus processos produtivos, inserindo critérios de sustentabilidade em toda a sua cadeia produtiva, serão, fatalmente, as empresas mais bem preparadas para os mercados de um futuro bem próximo, onde o consumo consciente será a tônica comercial.
