nov 26

Reciclagem de plástico: um mundo de plástico

flickr.com / Ale J. Ven. As garrafas de plástico devem ser separadas corretamente para coleta seletiva.

O plástico talvez seja o material moderno mais abundante ao nosso redor, presente em praticamente todos os setores da economia: construção civil, agrícola, de calçados, alimentos, têxtil, moveleira, telecomunicações, lazer, eletroeletrônicos, automobilísticos, médico-hospitalar e distribuição de energia, para onde olharmos, lá está o plástico.

Isso se deve principalmente ao seu baixo custo de produção e sua grande versatilidade, que o torna praticamente essencial. O grande problema que acompanha essa enorme utilidade está em sua composição, visto que o plástico é produzido do petróleo, combustível fóssil altamente nocivo ao meio ambiente quando derramado ou queimado, e muito tóxico quando inalado ou ingerido.

Além disso, o petróleo é um combustível não renovável, ou seja: finito, e como agravante, sua biodegrabilidade é muito lenta na maioria dos casos. Para termos um exemplo, uma garrafa PET leva em torno de 500 anos para se desintegrar na natureza. Por esses motivos é essencial que seja feita a reciclagem de plástico.

O descarte desses materiais se divide em três grupos. O primeiro é denominado pré-consumo, feito com resíduos industriais, sem sujeira e contaminação. O segundo grupo é o pós-consumo, são plásticos de diversas origens e resinas (mais de 40 tipos) recolhidos nos aterros sanitários.

Existe também a reciclagem Terciária. Essa consiste na transformação de resíduos dos plásticos em gases, produtos químicos ou até mesmo combustíveis para maquinários da produção industrial.

Em números, o Brasil, em 2005, descartou 767.503 mil toneladas de plásticos, das quais somente 19,8% foram reciclados (sendo que esse número corresponde somente ao plástico pós-consumo).

Ao consumidor, a tarefa é basicamente simples: separar o plástico e depositá-lo corretamente para a coleta seletiva de prefeituras ou cooperativas de catadores.

Esse material, após recolhimento, será separado e vendido (ou doado) para indústrias de reciclagem que efetuarão a reciclagem. Nesse segmento a Alemanha detém o maior exemplo a ser seguido, lá, cerca de 32% do plástico pós-consumo é reciclado.

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