maio 06

O que é poluição sonora?

© Depositphotos.com / Vonschonertagen Barulhos muito altos podem incomodar facilmente pessoas mais sensíveis.

Um avião passando no céu, a buzina dos carros, o latido dos cães… Você sabia que todos estes sons podem ser considerados poluição? Isso mesmo: trata-se da poluição sonora, composta pelo excesso de ruídos, que podem provocar desconforto e até prejudicar a saúde das pessoas. O poder das ondas sonoras pode, inclusive, gerar energia elétrica por meio dos ruídos.

A poluição sonora não deixa resíduos, mas causa malefícios como estresse, distúrbios do sono, dificuldades de concentração e aprendizagem, gastrite, problemas no sistema nervoso e cardiovascular. O principal prejudicado pela poluição sonora não é a audição, mas sim as glândulas que produzem o hormônio do estresse.

Uma pessoa exposta a ruídos muito altos pode sofrer de insônia, depressão, perda de memória, gastrite, doenças cardíacas e, claro, surdez. Por isso, existem leis e normas para evitar altos níveis de ruídos.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o nível máximo de ruído que o ouvido humano aguenta sem ter prejuízos é de 50 decibéis (dB). O valor de decibéis emitidos no trânsito congestionado, por exemplo, é de 80 dB. Estudos apontam que ruídos acima de 55 decibéis podem ser considerados fontes sonoras que causam incômodo e mal estar. Ruídos acima de 60 decibéis já podem causar estresse físico como os citados acima.

A principal forma de prevenção da poluição sonora é a redução dos ruídos. Pode-se, também, diminuir a exposição do aparelho auditivo aos sons muito altos, seja evitando locais com muito barulho, escutando música em volume de baixo a médio ou fechando as janelas do veículo em locais de trânsito barulhento. A melhor maneira de evitar o problema, no entanto, é conscientizando as pessoas para os efeitos nocivos do barulho.

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