out 30

Francês cria combustível a partir de plástico reciclado

Inciativa pode ser a solução para o descarte inadequado do plástico nos países em desenvolvimento

O francês Christofer Costes criou uma máquina capaz de transformar plástico em combustível. O equipamento, que converte pedaços de plástico em diesel, gasolina e resíduo de carbono, poderia ajudar a dar um destino adequado aos resíduos plásticos, além de fornecer combustível para comunidades remotas nos países em desenvolvimento.

Como funciona a máquina?

O plástico, já transformado em pellets, é colocado num reator a 450 °C onde será transformado em diesel, gasolina e um resíduo de carbono. De acordo com o inventor, cada produto gerado com a transformação do plástico pode ter uma utilidade diferente: o diesel pode ser usado em geradores ou motores de barcos, a gasolina pode ser usada para a geração de energia, o gás para aquecimento e o carbono para giz de cera ou corantes.

De acordo com o inventor do equipamento, Christofer Costes, com um quilo de plástico é possível fazer um litro de combustível. Atualmente, a máquina tem uma capacidade de produção de 10 toneladas de plástico ao mês, sendo capaz de processar cada quilo de plástico por 30 minutos.

Outra inciativa para a reciclagem do plástico

O Centro de Energia da Universidade de Chester, em Thornton Science Park, vem trabalhando com a PowerHouse Energy com o intuito de também transformar plástico em energia.

A tecnologia utilizada pela universidade transforma resíduos plásticos em eletricidade e hidrogênio de baixo custo, que pode ser usado como combustível. O processo utiliza qualquer resíduo plástico, sem a necessidade de triagem, lavagem ou descontaminação.

O projeto W2T (Waste2Tricity) utiliza uma câmara de conversão térmica onde o plástico é colocado e, ao ser vaporizado, libera uma quantidade de hidrogênio que atua como gás natural sintético – syngas -, utilizado para a produção de eletricidade.

A equipe de pesquisadores da Universidade espera que o projeto se torne global. No momento eles desejam implantar usinas no sudeste da Ásia, com o intuito de reduzir a quantidade de plástico presente nos aterros.

Veja também