A matriz energética de um país pode ser compreendida como o conjunto de todos os tipos de energias geradas e consumidas por uma nação.

Você sabia que a matriz energética brasileira é considerada como a mais renovável de todo o mundo industrializado?

Isso mesmo. Aqui no Brasil, 45,3% de toda a produção energética é proveniente de fontes como etanol, biomassa e de recursos hídricos, além da utilização de energias solar e eólica.

Somente as usinas hidrelétricas aqui presentes são as grandes responsáveis pela produção de mais de 74% de toda a eletricidade do Brasil.

Se compararmos a matriz energética brasileira com a matriz energética mundial, fica claro toda a diferença em termos de sustentabilidade, uma vez que a matriz mundial é composta apenas de 13% de fontes renováveis nos países industrializados.

Já nos países considerados em desenvolvimento esse índice é ainda pior, sendo apenas 6% da matriz energética dessas nações provenientes de fontes renováveis.

Se considerarmos que na década de 1940, em torno de 80% da energia gerada no Brasil era proveniente da queima de lenha, é de ressaltar o avanço que tivemos em termos de energias renováveis em atividade.

Embora seja o país que utilize mais energias renováveis, o Brasil ainda é, curiosamente, um país que utiliza também muito petróleo em seu modelo energético, sendo, inclusive, dependente dele.

No Brasil, o petróleo corresponde a 37% da energia gerada, sendo esse modelo a principal fonte de energia para veículos automotivos em circulação no país.

Altamente poluentes, a utilização de energias não renováveis, principalmente petróleo e carvão mineral, estão entre as principais causas de aumento do efeito estufa no mundo todo.

Mesmo com o intenso uso de petróleo em seu modelo energético, o Brasil está em processo de desenvolvimento de diversas formas de energias renováveis para suprir a utilização de fontes poluentes.

Embora existam diversos avanços tecnológicos em termos de pesquisas para energias limpas, a verdade é que a mudança para um novo modelo energético baseado totalmente em energias renováveis representa altos custos tanto para a iniciativa pública quanto para a privada, devendo, essa mudança, acontecer aos poucos.