A paisagem, o clima e a vida na Terra então em constante processo de mudança. Nos últimos cem anos, porém, o ritmo com que as mudanças climáticas ocorrem se acelerou: fenômenos meteorológicos se acentuaram, o derretimento das calotas polares se tornou mais evidente, espécies passaram a desaparecer.

Por isso, muitas discussões e pesquisas científicas têm se voltado para as consequências que a interferência humana tem provocado na natureza e o que é possível fazer para reverter este quadro.

O aumento da temperatura da Terra é um fato. Basta observar a ocorrência cada vez maior de ondas de calor e secas em áreas antes consideradas chuvosas, como São Paulo. Nos últimos 150 anos, registrou-se um aumento de 0,8°C na temperatura global.

Uma das causas mais prováveis para o chamado “aquecimento global” é a emissão de gases que provocam o efeito estufa. Entre as consequências está o processo de desertificação, ou seja, a transformação gradativa de florestas em desertos, e o aumento do nível dos oceanos.

De acordo com especialistas, para conter o avanço destes problemas, a solução seria estabilizar a emissão de gases do efeito estufa e, até 2050, diminuir a emissão em 50% em relação aos níveis de 1990.

O desafio, como se vê, é enorme, e mesmo assim algumas alterações climáticas serão inevitáveis. Por isso, toda ação de conservação do meio ambiente e uso racional dos recursos naturais é necessária. Cabe a cada um de nós fazer a nossa parte!

Conheça algumas mudanças climáticas que já estão em curso:

– Degelo da Groenlândia e das calotas polares;

– Aumento da temperatura do mar;

– Elevação do nível médio do mar;

– Aumento de doenças associadas a ondas de calor;

– Mudanças na economia e agricultura devido à escassez de água para irrigação;

– Extinção de animais e plantas devido às mudanças de temperatura e dos habitats onde vivem;

– Aumento dos fenômenos meteorológicos extremos, como inundações e furacões.