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As alternativas de energia limpa no Brasil

© Depositphotos.com / majaFOTO O grande entrave para a produção de energia eólica está no alto custo das usinas.

O desenvolvimento e a consequente utilização de energias limpas no Brasil tiveram seu início no começo dos anos 1970 em virtude da crise do petróleo que abalou todo o mercado mundial. A partir disso, o país passou a pesquisar e produzir fontes alternativas de energia, em especial o etanol. A escolha do desenvolvimento de energias como esta não foi feita em vão, já que grandes fazendas de cana de açúcar existentes no país e a grande quantidade de terra fértil a produzir esse produto foram determinantes nesse processo.

Com a melhoria dessa tecnologia, já na metade da década de 1980, cerca de 90% dos veículos produzidos no país passaram a funcionar com etanol. Ainda hoje, o país é um grande consumidor de etanol, diferentemente do que ocorre em outros países onde a dependência do petróleo para geração de combustíveis para automóveis é quase que total.

A crise do petróleo ocorrida em 1970 foi de fato muito benéfica para o Brasil, ajudando o país a desenvolver e aprimorar diversas tecnologias, tanto que hoje o Brasil é considerado como o país que mais utiliza energias renováveis, 85% da energia produzida e utilizada aqui é proveniente de fontes alternativas.

Atualmente, também muitos são os esforços para a ampliação do uso da energia eólica no país, que hoje corresponde ao fornecimento de somente 0,6% da energia elétrica utilizada aqui. Isso porque o grande entrave para a produção dessa energia está no alto custo que é necessário para se construir estas usinas, hoje em dia temos apenas 46 em todo o território nacional. No projeto de expansão do uso da energia eólica, a meta é ultrapassar a energia termoelétrica e corresponder à cerca de 6% da matriz nacional ainda em 2016.

Os biocombustíveis, além do etanol, também são abundantes no Brasil. Tecnologia de exportação mundial, o uso de biocombustíveis como biogás, bioéter, biodiesel, entre outros é bastante difundido e estimulado tanto pela iniciativa pública, quanto pela iniciativa privada.

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