jul 19

5 soluções para os grandes volumes de lixo urbano

© Depositphotos.com / Mirage3 O problema do lixo é uma das principais dores de cabeça de gestores e da população das grandes cidades.

Os seres humanos geram diversos resíduos em seu dia a dia, especialmente quem vive nas grandes cidades e tem uma vida que é cada vez mais baseada no consumo de bens industriais e não duráveis. Como consequência deste estilo de vida, a tendência é que os habitantes dos gigantescos centros urbanos gerem uma grande quantidade de lixo que inevitavelmente precisa ser descartado em algum lugar.

Apesar disso, a maioria das grandes cidades brasileiras ainda não estão dando a devida importância ao problema do lixo, e os lixões tem se amontoado pelas regiões mais pobres dos municípios. Por mais que a Política Nacional de Resíduos Sólidos tenha determinado a extinção dos lixões a céu aberto até 2014, o prazo já passou e ainda existem muitos desses reservatórios tóxicos em todo o país. Além disso, a crescente quantidade de lixo ainda será a fonte de diversos problemas urbanos e de saúde para a população.

5 possíveis soluções para os grandes volumes de lixo urbano

Aterros tecnológicos

A ideia destes aterros é combater o problema com o próprio lixo. Se formos levar em conta um aterro que recebe apenas lixo orgânico e não reciclável (o que pode levar até séculos para se decompor), os resíduos sólidos podem levar até dez anos para se desfazer totalmente em situações em que estejam cobertos por outras camadas de lixo ou solo.

Para acelerar este processo de decomposição, a ideia é espalhar encanamentos no meio das camadas de lixo por onde passarão cerveja e refrigerantes fora da data de validade. A composição desses líquidos e o ar que circula em suas fórmulas gaseificadas poderia acelerar consideravelmente a decomposição de objetos como papéis, cascas de frutas, alimentos e outros.

Créditos de carbono

Os créditos de carbono não são o método mais rápido ou o mais eficaz de se utilizar os resíduos sólidos, mas pode ser útil e gera renda. Ao se decompor, a matéria orgânica gera Gás Metano, que é potencialmente muito mais perigoso para a atmosfera do que o próprio Gás Carbônico. Ao mesmo tempo, ele possui um alto índice de inflamabilidade, o que pode lhe tornar um gás útil para a geração de calor ou de energia elétrica. Ao instalar nos reservatórios dutos que captem este gás, ao fim dos 20 anos necessários para a decomposição do lixo, este gás é recuperado e sua combustão gera energia para indústrias ou até para a própria cidade.

Biodigestão

Muitos dos itens que o brasileiro joga nas latas de lixo pode ser utilizado como combustível para veículos. Por isso, em vez de enviar o lixo composto por restos de comida diretamente para os lixões, prefira encaminhar esses resíduos para biodigestores — usinas que podem produzir biocombustíveis para alimentar frotas inteiras.

Incineração

Este processo é semelhante ao de créditos de carbono. A diferença é que este método consiste na queima dos resíduos sólidos — o que economiza tempo, mas exige investimentos para implantação do sistema.

Logística reversa

Para criar os ingredientes do plástico, indústrias retiram os compostos do petróleo por meio de operações caras e altamente poluentes. Para evitar que cada vez mais desses recursos sejam consumidos, o processo de logística reversa é capaz de fazer com que uma embalagem seja reutilizada, sem desperdícios.

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