A espuma vinílica acetinada, também conhecida por borracha EVA, é um material extremamente elástico e que pode ser sinterizado para formar um material poroso semelhante à borracha comum, no entanto, com uma excelente resistência. É três vezes tão flexível como polietileno de baixa densidade (LDPE), que mostra o alongamento à ruptura de 750%, com um pico de temperatura de fusão de 96 ° C.
Este material tem boas propriedades de barreira, baixa temperatura, resistência, propriedades impermeáveis adesivas termofusíveis e resistência à radiação ultravioleta. A borracha EVA tem pouco ou nenhum odor e é competitiva com outros produtos de borracha, porém não encontramos com facilidade centros de reciclagem que atuam com este tipo de material em questão.
Por incrível que possa parecer, atualmente, quando o EVA passa pelo processo de reciclagem tradicional, esse material acaba sendo destruído. E justamente por conta disso, os fabricantes de calçados (maiores consumidores do país) são obrigados a enterrar ou mesmo queimar sua sobras.
O assunto em questão ainda não é largamente debatido, mas uma das soluções propostas é a desvulcanização, que nada mais é do que a reciclagem química que permite o derretimento, mas não permite que se danifique. Aproveitar as sobras e criar peças de artesanato é boa dica para quem gosta de arte e faz questão de ser amigo da natureza.
Principais vantagens da borracha Eva:
– suave e extremamente elástica;
– competitiva com vinil em várias aplicações elétricas;
– boa clareza e brilho;
– pouco ou nenhum odor.
Não podemos negar que ainda sabe-se pouco sobre o assunto, já que são poucas as empresas que se preocupam em reaproveitar esse tipo de material. Usado em larga escala em colégios e no setor calçadista, apesar de maleável, a borracha EVA não resiste a todo tipo de processo de reciclagem.