Hoje em dia estamos muito habituados a expressões como “desenvolvimento sustentável”, “economia verde”, “economia de baixo carbono”, “sustentabilidade”, dentre outras definições. Essa grande exposição a esses conceitos se deve ao fato de estarmos vivendo um momento único na história da humanidade.

Já sabemos por meio de estudos de cientistas e especialistas que o Planeta Terra já se encontra perto do limite de suas capacidades, tanto de fornecimento de matérias-primas, como de exposição a poluentes como o gás carbônico, por exemplo.

E isso ocorre em um momento muito curioso. Vemos a ascensão de grandes potências como China, Índia, Rússia e Brasil, o que implica em uma maior necessidade do uso de recursos naturais e, consequentemente, um maior número de poluentes lançados todos os dias na atmosfera para suprir o crescimento dessas economias.

É esse o ponto chave em que nos encontramos e também o momento em que necessitamos refletir e repensar sobre a nossa realidade.

O desenvolvimento sustentável é um conceito que pode ser entendido como um modelo de desenvolvimento econômico baseado no desenvolvimento ambiental, e que tem como regra a satisfação das necessidades de nossa sociedade sem que ocorra o comprometimento da capacidade de gerações futuras.

A sustentação desse conceito está baseado em um tripé ideológico, o chamado tripé do desenvolvimento sustentável. Dividido em aspectos econômicos, ambientais e sociais, o tripé também ficou conhecido como os 3Ps, sigla para “People, Planet and Profit”, que em português significa Pessoas, Planeta e Lucro.

“People”, ou Pessoa, engloba o capital humano de uma empresa ou inserido na sociedade. Indo muito além de salários justos e adequação às leis trabalhistas, esse item defende o bem-estar dos colaboradores de uma empresa. E no parâmetro sociedade, o item discute problemas como educação e até lazer.

Já “Planet” se refere ao capital natural contido em uma empresa ou sociedade. Assim, pode ser definido como a perna ambiental do tripé onde são discutidas soluções para pequeno, médio e longo prazo. Finalmente, “Profit” está relacionado ao lucro, ou seja, o resultado econômico positivo em uma empresa, sempre levando em conta os outros itens.

Para que alcancemos o desenvolvimento sustentável fatalmente precisamos estimular e desenvolver a economia verde. Essa economia pode ser compreendida como um conjunto de processos de desenvolvimento econômico e social baseados em aspectos ambientais, em seu desenvolvimento e em seu aprimoramento.

Dentro do leque de atuações de segmentos da economia verde estão todos os processos que se tornam sustentáveis, não poluentes, que fazem uso de poucos recursos naturais, pouco uso de combustíveis fósseis, e que primam pela erradicação de problemas como desmatamentos, pobreza, acúmulo de resíduos, dentre outros.

Dessa forma, o desenvolvimento sustentável só será alcançado por economias que priorizem esses pilares, os estimule e os incorpore à realidade do mundo empresarial e da sociedade como um todo.