Flickr.com / Pedro Galdino As fraldas de pano são alternativas ecológicas, uma vez que são reutilizáveis.
Em média cinco séculos (ou 500 anos). Você sabia que é esse o tempo médio que uma fralda descartável demora a se decompor no meio ambiente?
Apesar de serem de fato práticas e, teoricamente, confortáveis para o bebê, as fraldas descartáveis enfrentam hoje um grande dilema em todo o mundo em virtude de dois fatores cruciais:
- seu alto custo;
- seu grande potencial poluidor, uma vez que não são reutilizáveis.
Além de demorarem vários séculos para se decompor, vale ressaltar que as fraldas descartáveis, por serem fabricadas a partir de derivados do petróleo, não podem ser incineradas, pois liberam uma fumaça muito tóxica e potencialmente cancerígena.
Como resultado desse ciclo de consumo, esses produtos são despejados diariamente às toneladas em aterros sanitários de todo o mundo, causando muitos prejuízos ambientais.
Para efeitos de elucidação, você sabia que em uma cidade do porte de São Paulo, a cada hora são consumidas em torno de cinco toneladas de fraldas descartáveis?
No Brasil todo, a cada segundo mais de 200 fraldas são descartadas, contabilizando impressionantes 17.625.600 fraldas diárias que não tem outra destinação que não os aterros de todo o país.
Dessa forma, já há uma corrente muito forte em todo o mundo para que as pessoas abdiquem do uso das fraldas descartáveis e voltem a utilizar as tradicionais fraldas de pano.
Aliás, hoje já estão disponíveis no mercado diversas fraldas de pano mais modernas, que contam com absorventes internos reutilizáveis, para recepção dos dejetos do bebê.
Dessa forma, basta retirar este absorvente, eliminar os dejetos no vaso sanitário e, após isso, lavar o absorvente de pano. Agindo dessa forma, segundo os fabricantes, a economia com fraldas é bastante grande (poupa-se em torno de R$ 3.700,00 se comparado com as fraldas descartáveis).
Além disso, vale ressaltar os inúmeros benefícios ambientais promovidos pelas fraldas de pano, uma vez que não são utilizados elementos derivados do petróleo em sua produção, e as mesmas, por serem reutilizáveis, não têm de ser destinadas em aterros sanitários.
