Com o aumento constante da preocupação a respeito do futuro sustentável do planeta e da redução da poluição, tem havido uma busca cada vez maior por usos responsáveis de recursos naturais dos mais diversos tipos. Por isso, novas formas de reciclagens e reutilização de material aparecem a cada dia. Entre elas, podemos citar a reciclagem energética, que há poucos anos parecia algo complicado e impossível.

O que é a reciclagem energética?

Como o próprio nome indica, a reciclagem energética se refere à reutilização de algum material para a criação de energia. Não se trata essencialmente de reciclagem de energia, mas do reaproveitamento de materiais que podem ser transformados em fontes de energia.

No processo de reciclagem energética, geralmente são utilizados restos ou resíduos que já não podem mais ser utilizados para seu propósito inicial ou materiais que não são recicláveis por conta de suas características. Nestes casos, eles passam por um processo de queima em que podem substituir o óleo diesel ou combustível — materiais que são desenvolvidos por meio da extração de combustíveis fósseis como o petróleo, que leva milhares de anos para ser produzido pela natureza.

Como é feita a reciclagem energética?

Uma infinidade de materiais e seus resíduos podem ser utilizados na reciclagem energética. Entre eles, podemos citar restos de alimentos, papéis, plásticos e até materiais higiênicos que foram descartados. Mas o plástico é um dos preferidos já que, por ser desenvolvido a base de petróleo, garante resultados melhores na produção de energia.

O processo se resume a separação dos materiais e sua trituração. Em seguida, são levados para equipamentos responsáveis pelo aquecimento do produto, até que o vapor possa ser utilizado como forma de energia. Durante o processo, são formados gases que devem ser filtrados para não causar poluição atmosfera, além de líquidos — que podem ser reutilizados — e cinzas que podem ser aplicados na indústria.

Vantagens e desvantagens da reciclagem energética

A principal vantagem está na diminuição do uso de combustíveis fósseis e na reutilização de materiais que ficariam acumulados por milhares de anos até serem totalmente decompostos pela natureza. Há, ainda, uma diminuição de desperdício de materiais.

Por outro lado, também há desvantagens no processo, já que a reciclagem energética é um processo que demanda investimentos altos. Além disso, a logística também fica um pouco prejudicada, já que a grande maioria do descarte deste material é feito de forma displicente e pouco organizada.