Chamados de transgênicos, os alimentos geneticamente modificados apresentam características melhoradas em relação ao organismo original: por meio de técnicas de engenharia genética, são aprimoradas a qualidade, aparência, resistência e o volume de produção dos alimentos. Com isso, é possível acelerar o ritmo do processo de produção, colheita e comercialização, gerando mais lucro aos produtores.

Durante esta transformação genética, algumas substâncias tóxicas são inseridas nas plantações com o objetivo de combater pragas que, normalmente atingem as plantações. Com isso, os alimentos se tornam mais fortes e potencialmente mais nocivos à saúde humana.

Riscos dos alimentos transgênicos

Uma vez que a modificação genética pode levar à criação de organismos diferentes, os alimentos transgênicos podem levar ao desenvolvimento de alergias. De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto de Nutrição de Nova Iorque, o consumo de soja transgênica gerou um aumento de 50% nos casos de alergias a este alimento.

Outro ponto que merece preocupação é a possibilidade de aumentar a resistência em relação aos antibióticos. Isso porque, para se certificar que a modificação genética foi eficiente, são inseridos genes marcadores, que são resistentes a ação dos antibióticos. Como resultado, os seres humanos que ingerem alimentos transgênicos também podem apresentar resistência aos antibióticos, reduzindo e até anulando a eficácia dos remédios.

Além disso, alguns alimentos transgênicos recebem genes resistentes a agrotóxicos, o que pode contribuir para o desenvolvimento de pragas e ervas-daninhas. Por fim, os transgênicos também podem ser prejudiciais à saúde dos animais que consomem esses alimentos em sua ração — levando ao desenvolvimento de problemas em rins e fígado.

Vantagens dos alimentos transgênicos

Apesar dos riscos, os alimentos transgênicos possibilitam maior produção agrícola, inclusive em regiões consideradas impróprias para o cultivo de determinados tipos de alimentos. Além disso, os alimentos transgênicos são mais resistentes a vírus, bactérias, fungos e insetos — o que evita perdas na produção e garante maior durabilidade do alimento, facilitando a estocagem e distribuição.