A extinção de espécies é um processo natural do mundo orgânico, e pode ocorrer por causa de fatores como seleção natural, ação predatória e eventos naturais de grandes proporções — como glaciação, ação de vulcões ou queda de meteoros. A exploração dos recursos ambientais, que degrada o habitat de incontáveis espécies, tem acelerado bastante este processo de extinção.

Quando ocorre por influência do homem, a extinção causa grandes estragos, pois promove o desequilíbrio em ecossistemas, que podem acabar sendo extintos por inteiro. Este tipo de extinção é chamado de extinção por ação antrópica. Existem ainda outros três tipos de extinção de espécies, conheça quais são a seguir:

Tipos de extinção de espécies de animais

Extinção filética

Este tipo de extinção é caracterizado pela diferenciação gradativa de determinada espécie de sua população original. Esse é um tipo de extinção já esperada no processo evolutivo, principalmente porque resulta em uma nova espécie ao final do processo. A extinção filética é muito difícil de ser identificada, pois a evolução e a diferenciação ocorrem de forma gradual e extremamente lenta.

Extinção de fundo

Este tipo de extinção caracteriza-se pela disputa entre população de grupos distintos. O que ocorre é que determinado grupo de indivíduos, mesmo que bem adaptado ao seu ambiente, sofre diversas consequências com a chegada de um grupo rival. Isso desencadeia uma disputa por território e/ou alimento, levando a sobreposição de uma espécie a outra.

Extinção em massa

Ocorre quando algum fenômeno dizima grandes quantidades de espécies, sejam de animais ou de plantas. Na história da terra, existem diversos episódios deste tipo de extinção, sendo o exemplo mais clássico o do período cretáceo, quando um asteroide devastou os dinossauros e grande parte das outras espécies. Estima-se que houve episódios de extinção em massa que dizimou até 90% das espécies da terra.